quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Desejos disciplinados




Quando desejamos o bem, sentimos o amor, a compaixão e a fraternidade pelo outro.

Quando desejamos o mal, sentimos ódio, raiva e indiferença.

Quando desejamos estagnar, sentimos a preguiça, o pessimismo e a descrença.

Quando desejamos o progresso, sentimos o idealismo, o otimismo e a fé...

Temos o desejo de viver, desejo dos sentidos, desejo de amar, desejo de pensar, desejo de raciocinar, desejo de gratificação... Desejo, desejo e desejos.
A impulsividade dos desejos cria hábitos e atitudes de posse e apego lamentáveis entre nós. Esse hábito de posse estabelece o ciúme, a inveja, a dependência e a dor.

O afeto que temos é somente aquele que damos. Experimentamos nas nascentes do coração, irradiando de nós. E porque é nosso podemos dar.

A vida afetiva é uma experiência que inclui desejos; vamos vigiar sem fugas, sem supervalorização, compreendendo as escolhas da evolução moral.

"Desejando, sentes. Sentindo, mentalizas. Mentalizando, ages."

Paz e luz a todos